domingo, 10 de outubro de 2010

Encontro Chevette Clube Out 2010

Chega finalmente o dia do encontro do Chevette Clube. O sol ficou escondido mas São Pedro não mandou chuva e pudemos ter um encontro muito cheio com 39 Chevettes batendo um recorde de presença.
Fiquei pouco pois hoje foi a segunda feira do disco de vinil, outro vicio que tenho além de Chevette, mas isso é assunto para o outro Blog. http://www.vinileafins.blogspot.com/, mas nao podia deixar de comparecer no encontro do clube e deixar minha contribuição para a campanha de brinquedos.

Este mês o clube fez uma campanha de arrecadação de brinquedos e foi sucesso total. Isso mostra a força do clube, de seus assocdiados e admiradores que chegaram junto na campanha que com certeza fará muitas crianças mais felizes no próximo dia 12.
Parabéns a todos do Chevette Clube, pelo belo encontro e pela bela campanha.

Tenho que destacar antes de finalizar a amizade e companherismo que tenho visto no clube. Parabéns aos amigos Xeva Black e Bruno Pacheco pela consideração em ajudar o Vladimir que ficou enguiçado enquanto vinha para o encontro. São atos como estes que fazem do Chevette clube mais que um clube, uma verdadeira família.
Um Fraternal abraço a todos.
Marlon



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terça-feira, 14 de setembro de 2010





Como fazer um Chevette com motor de Opala




A idéia de ter alguns cavalos a mais rugindo sob o capô já motivou muitos chevetteiros a modificar características de seus carros.
Entre as várias opções, a mais clássica (e empolgante) é a substituição do motor pelo do Opala, resultando nos conhecidos Chepalas.
Dessa modificação obtém-se um carro de desempenho realmente esportivo. Mas é exigido doses cavalares de paciência (e dinheiro) e muito conhecimento técnico para que se chegue a uma adaptação bem feita, que proporcione segurança, dirigibilidade e durabilidade.
Essa seção pretende ressaltar as principais implicações de se proceder a supracitada modificação, sem contudo ter a pretensão de constituir um manual "passo-a-passo".
1. Quanto à adaptação do motor:
1.1. Chepala de quatro cilindros
No caso de se optar pelo motor de quatro cilindros do Opala (2,5 L ou 151 pol³), a daptação é relativamente simples, já que o comprimento do bloco não é muito maior que o do motor original do Chevette.
A caixa de câmbio original do Chevette de cinco marchas pode ser mantida, já que é praticamente a mesma do Opala e já bastante superdimensionada.
O novo motor encaixa-se perfeitamente à caixa do Chevette, sendo necessária a substituição apenas de alguns componentes da transmissão (caixa seca, o eixo piloto, a luva e o garfo de embreagem) pelos equivalentes originais do Opala de quatro cilindros.
Um detalhe a ser observado é que o cárter, devido ao seu maior volume, poderá tocar o protetor quando o motor vibra ou "deita" sobre os coxins, resultando em ruídos e danos. Para evitar que isso ocorrra deve-se rebater o fundo do protetor de cárter.
O radiador original do Chevette não é suficiente para o novo motor, sendo necessária sua substituição pelo do Opala ou então por uma peça feita sob medida (que tem custo maior mas melhor adaptação).
Caso o câmbio original do carro seja o de quatro marchas, é indicada a substituição pelo de cinco.
O motor de quatro cilindros do Opala tem torque abundante mas não chega a ser nenhum expoente em potência. Pode-se melhorar esse ponto através de veneno aspirado. A instalação de turbo nesse motor é muito difícil pelo fato de os coletores de admissão e escapamento ficarem do mesmo lado do bloco. Outra opção para incrementar a potência seria um kit de Nitro.
O conjunto de embreagem deverá ser o do Opala de quatro cilindros.



Motor de Opala de quatro cilindros adaptado a uma Chevy 500.
1.2. Chepala de seis cilindros
A simples idéia de pilotar um Chepala de seis canecos, com toda a força e o ronco característico do motor, empolga a qualquer um. Mas essa é uma adaptação extremamente complexa, delicada e cara. Indicada somente para maníacos por mecânica.
Quanto algumas adaptações necessárias, é necessário refazer a parede de fogo (e não só cortar como se diz por aí), e para isso tem que se tirar o painel, tirar todo o sistema de ventilação forçada, fiação, bancos, console, tapete, etc... Aí sim corta-se um rombo de cerca de 70 cm de diâmetro na parede de fogo e com lata e funilaria fecha-se fazendo um novo túnel que englobe todo o câmbio (desde a caixa seca) que deverá ser fixado alguns centímetros mais para trás, além de mandar um bom torneiro encurtar o cardâ. Quanto a adaptações na frente do motor, é necessário cortar a lata perto do capô e colocar o radiador mais para a frente, perto da grade, e por fim deve-se alterar as posições de fixação do motor nas longarinas.



Motor de Opala de seis cilindros adaptado a uma Chevy 500.
Novamente o radiador original do Chevette não é suficiente para o novo motor, sendo necessária sua substituição pelo do Opala ou então por uma peça feita sob medida.
O cárter do motor de seis cilindros fica mais para trás, já fora do protetor e longe da travessa. Desse modo ele não fica tão "apertado" quanto o do motor de quatro cilindros do Opala mas em contrapartida fica desprotegido.
O câmbio pode ser o de cinco marchas do Chevette mesmo, que é dimensionado para suportar qualquer tranco, sendo preciso apenas reposicionar a caixa mais para trás (a alavanca fica mais ou menos onde fica originalmente o freio de estacionamento, e é indicado encurtá-la).
Um componente muito importante da transmissão e que costuma ser esquecido nessas adaptações é o diferencial. O original do Chevette não suporta o torque do motor de seis cilindros por muito tempo. A fim de evitar quebras freqüentes, deve-se substituí-lo pelo do Opala de seis cilindros. Para tanto será necessário mandar refazer a cruzeta do cardã, pois a do Chevette não se encaixa no diferencial do Opala.
Para tanto mantém-se as bandejas de suporte e a fixação do Opala soldada na lata do Chevette. Para manter as rodas dentro dos paralamas é preciso encurtar os semi-eixos. Caso se queira manter as rodas (de quatro furos) e freios originais do Chevette deve-se soldar as panelas do Chevette aos semi-eixos do Opala.



Detalhe da bandeja da suspensão traseira do Opala adaptada a uma Chevy 500.

A relação final de transmissão acaba ficando um tanto curta, do que provém respostas rápidas ao acelerador. Mas para quem prioriza a velocidade máxima ou o consumo é interessante utilizar o diferencial do Opala automático, de relação mais longa.
O conjunto de embreagem poderá ser o do Opala de quatro cilindros devido ao menor peso do Chevette, mas o do Opala de seis cilindros também pode ser utilizado.
2. Alterações necessárias à manutenção da estabilidade:
O primeiro passo é a substituição das rodas e pneus. A melhor combinação entre aderência e resistência (aos nossos buracos), tanto para Chepalas de quatro quantro para os de seis canecos, são rodas aro 14 calçadas por pneus 185 ou 195.
As molas dianteiras podem ser subtituídas pelas do Opala encurtadas em 1 ou 1,5 elo. Amortecedores pressurizados também ajudam.
3. Reforços estruturais necessários:
A fim de assugurar a integridade do monobloco de um Chepala, é importante que se faça reforços estruturais como uma barra de ferro unindo os dois pontos de fixação dos amortecedores dianteiros (por cima do motor), ou uma barra unindo um dos pontos de fixação das bandejas inferiores (atrás do protetor de cárter) com o outro lado. Esta última, num Chepala de seis cilindros, assume ainda a função de proteger o cárter.
No caso de Chepalas de seis canecos é importante também que a parede de fogo seja refeita, e não apenas recortada.
Sem esses cuidados podem ocorrer danos decorrentes de torção excessiva do monobloco.



Barra de ferro unindo as bandejas inferiores em um Chepala de seis cilindros. Note a relação com o cárter.
4. Outros detalhes:
Parte Elétrica: É preciso passar parte da fiação para o outro lado da frente do carro, com a confecção de novos chicotes e mudança da posição da ignição eletrônica, podendo ser mantida a ignição do Chevette caso se opte pelo motor de quatro cilindros.
Escape: o coletor de escape do opala fica do lado do motorista, e todo o cano de exaustão deve ser refeito para ser adaptado deste lado, sendo bom utilizar um cano de 2 pol para a exaustão, com cuidado para não passar rente a caixa seca nem a coluna de direção para que não encoste neles e faça ruídos. Pode-se fazer o cano cruzar para a direita logo atrás do câmbio a fim de manter a desembocadura do escapamento no local original.
Consumo: Varia conforme a preparação do motor e a conduta do motorista. O torque abundante permite que se rode a maior parte do tempo em baixa rotação, resultando em consumo moderado. Mas numa utilização mais esportiva os motores Big Block bebem bastante.

Colocando um Motor AP em um Chevette




1 - Material

* Uma flange de adptação.
* Um carter rebaixado " do Logus".
* 2 Suportes de Coxins.
* Um pescador da bomba de óleo mais curto "do logus"
* Uma ventoinha elétrica.
* Um Suporte do filtro deóleo do polo ou logus (o suporte dos AP'S que equipam o Gol, Parati, Saveiro, Santana e etc..., é inclinado, sendo assim, o filtro bate na Flange).
* Um filtro de óleo do Gol 1000 MI (ele é mais curto e não bate na barra de direção).
* Um Radiador do Chavette Júnior, quem vem com um encaixe para o cebolão e suporte para o defletor da ventoinha.
* Um cebolão de temperatura.
* Um plator de AP.
* Um disco de embreagem do Chevette.
* Um colar de embreagem do opala.
* Um relê para a bomba elétrica de combustível (caso use uma bomba elétrica).
* Mangueiras diversas, radiador, cabeçote, etc...
* Motor de arranque (vai depender da flange que comprar).
* Uma bomba elétrica de combustível ( se for um motor MI a bomba será indispensável, porque o comando do distribuidor dos motores MI não tem came que aciona a bomba de combustível mecânica).
* Suporte de fusível com fusível 30° para a instalação da ventoinha.
* Cabo do acelerador do gol.
* Um mata cato.
* Bobina de ignição do MI.

2 - Montagem

2.1 - Motor

Deve-se montar primeiro a flange no motor com auxilio de um torquímetroe loctate trava rosca (vermelho) para que a flange não solte como aconteceu com o meu (foto 1).

Depois monte o motor com todos os procedimentos normais de montagem de um motor (foto 2).

Não esqueça de centralizar o disco de embreagem.



Foto 1

Foto 2



2.2 - Sistema de Arrefecimento

As mangueira que utilizei foram as seguintes nas fotos:

Foto 01 - Mangueira Original do Santana.

Foto 02 - Mangueira Original do Passat 1.5 sem aquecedor

Foto 03 - Mangueira Original do Chevette 1.6/S sem aquecedor

Foto 04 - Tubo de arrefecimento do Santava.


2.2.1 - Mangueira Santana

A mangueira original do Santana devera ser colocada, pois ela é maior e ficaria dobrada se não cortasse. Na foto acima (Foto 1) aparece uma mangueirinha que é a do retorno para o reservatório de expansão, não há necessidade de fazer isso, no radiador ja tem o retorno, o meu quebro e eu preferi fazer um "T" a comprar um radiador novo.


Foto 3



2.2.2 - Mangueira Passat

Essa mangueira é a do Passat 1.5 que sai do cabeçote e vai até o coletor de admissão, mas ela não ira sair do cabeçote, ela vai do tubo que vai que vem lá da bomba d'agua e a saida do cabeçote para o aquecimento interno do carro será tamponada, pois não terá uso.

Há necessidade de colocar um niple para unir as duas mangueiras, a que vem do tubo e a do Passat.(Foto 3)


Foto 4



2.2.3 - Mangueira do Chevette 1.6/S

A mangueira que foi usada para ligar o radiador a bomba d'àgua foi a do Chevette 1.6/s sem sistema de aquecimento interno do carro.

A mangueira foi cortada para ser rotacionada tendo em vista que o ângulo original não da para interligar os dois componentes, e depois unido por um pedaço de tubo de alumínio de 2 pol conformevisto na foto 4 detalhe "A".

A derivação para o reservatório de expansão como mostrado no detalhe "B", foi feita aproveitando a original da mangueira apenas cortando a original e colocando um tubinho para unir a derivação com o tubo que vai até o reservatório de expansão.


Foto 05



2.2.4 - Tubo de arrefecimento do Santana

O tubo que liga á bomba ao coletor de admissão é o do próprio AP só que terá que ser cortado e ajustado.

Eu prendi o tubo na própria flange de adptação do motor, como mostrado na foto 04 detalhe "A".

Ha necessidade de comprar uma mangueira reta para ligar o tubo ao niple que vai ligar as duas mangueiras comentadas anteriormente.


2.2.5 - Radiador

O radiador pode ser o do Chevette Júnior que ja vem com o furo para colocar o cebolão e suporte de defletor.


2.2.6 - Ventoinha

A ventoinha pode ser usada a do Corsa, o do Tempra e o do próprio Gol, tenho um colega que colocou o do Tempra e ficou bom é so colocar e pronto. Eu utilizei a do Gol que vem com o defletor, porém tive que encurtar o defletor, não é facil é só mandar em um bom lanterneiro fazer o serviço e também tem que recuar a furação inferior, o único parafuso que prende o radiador. Na foto 05 tem alguns exemplos citados.

Foto 06



2.2.7 - Suporte do Filtro de Óleo


Como eu descriminei na lista de material o suporte deveráser o dos AP'S transversais, pois o suporte é reto como mostra na figura 06.


Foto 07



2.3 - Cabo do acelerador

O cabo do acelerador terá que ser uma salada de frutas, um pouco de tudo. Eu utilizei um pedaço do conduite do Gol e outro do Chevette e o cabo do Gol.
Corte um pedaço do conduite do Chevette +/- 300mm de lado que prende na lataria do carroe outro lado que prende no carburador, feito isso corte o conduite do Golna medida em que você achou e depois una os dois conduítes através de uma mangueira rígidaconforme mostrado na foto 07.

Corte a extremidade do cabo que prende no acelerador e passe por dentro do conduite. A ponta que você cortou deverá ser presa agora pelo mata gato.

O pedal do acelerador terá que ser levantado, pois o seu curso original não é o suficiente para abrir todo o carburador.


Foto 08



3 - Elétrica

A parte elétrica do motor deverá ser toda refeita, tais como:

* Ligação do motor de Arranque.
* Ligação da ignição.
* Ligação do Alternador.
* Ligação da Bomba elétrica.
* Ligação dos sensores (Temperatura, Óleo, e partida a frio "se for a alcool").
* Ligação do termostato (cebolão).


3.1 - Ligação da ignição com sensor Hall de 3 fios

1 - Negativo da Bobina.
2 - Aterrar
3 - Negativo do Distribuidor
4 - Positivo da Bobina
5 - Positivo do Distribuidor
6 - Sinal Distribuidor
7 - Não Usar


3.2 - Ignição Eletronica Transistorizada.




Terminal 1 - Distribuidor
Terminal 2 - Distribuidor
Terminal 3 - Livre
Terminal 4 - Linha 15 (positivo via chave)
Terminal 5 - Terra
Terminal 6 - Linha 1 (negativo da bobina)




"as informações aqui contidas são de inteira responsabilidade de que as usar"


Retirado do Forum Chevette Clube Rj

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Exposição no forte de Copacabana

De 04 a 07 de Setembro rolou no Forte de Copacabana mais uma exposição de autos antigos organizado pelo Veteram Car Clube.
Alguns carros expostos já são conhecidos de encontros de antigos mas encontrei  algumas raridades que eu nunca tinha visto.
Eu só lamento por ter ido conferir logo no dia que o tempo mudou mas antes da chuva cair pude fazer algumas fotos.


Belissimo Corvette
Esta Mercedes é uma que não vemos normalmente

Esta foi uma foto que me deixou triste, meio Hot Rod.
Lindo Fusca
Mais fotos da exposição no link abaixo

Veteram Forte de Copacabana

domingo, 12 de setembro de 2010

Domingo de Sol, advinha pra onde eu fui ..

Apesar de usar a frase do samba clássico suburbano  ´´ praia de ramos´´ eu não fui ao piscinão. Fui para o encontro do Chevette Clube do Rio de Janeiro.
Logo que acordei e vi um belissimo domingo de sol e logo percebi que o encontro ia ser mais um sucesso de presença e publico. Ao chegar pude comprovar que estava certo.
Faz tempo que não frequento mas sempre sou bem recebido pelos amigos que cuidam da organização do Clube e dos encontros.

Nâo posso deixar de parabenizar a Diretoria do Clube pela organização que sei que não é nada facil, e em especial ao amigo Marcio (Pacote), sempre muito atencioso com todos, um guerreiro que defende no nome Chevette Clube como poucos, com  simpatia, humildade e muita camaradagem. Pude rever alguns velhos conhecidos e conhecer uma paraziada nova do forum que só cresce a cada dia, provando o amor de todos pelo nosso querido Chevette.

Hoje foi dia de batismo de òleo da novos associados do clube. Parabéns a todos, espero que tenham bons momentos e que façam muitos amigos lá.

Forte Abraço a todos
M.Garcia

Os mais novos Associados do Chevette Clube.